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Foto do escritorArthur Andrade Tree

O BURACO DA AGULHA


A ciencia explica eventos do momento com os instrumentos do momento. Explica o suficiente, nunca o absoluto. É um processo sem fim. O que surpreende é a academia insistir, no seculo XXI, em procedimentos que atendiam ao século XIX.


Darwin e sua teoria da evolucao das espécies, por exemplo, ficou no seculo XIX, chegou ao XX e bastou, hoje não cabe mais. Descobriu-se que a teoria é precária, insuficiente para explicar a evolução na sua complexidade.


Estamos na epoca dos plancks, dos fotons, particulas infimas enquanto Darwin estava no tempo do atomo, a menor partícula, na época ainda indivizivel. Hoje a menor partícula do passado é como um rochedo visto nos microscopios eletronicos de geração atômica.


Racista, Charles Darwin dizia ser o povo africano, preto, a melhor referência da evolução dos macacos. Considerava os nativos selvagens, com seus idiomas selvagens, inferiores aos brancos europeus. Esse era Darwin, com limites do seu seculo. Por que razão ainda é tão cultuado? Medo do novo, do desconhecido?


A vida será sempre o desconhecido. Ainda que cheguemos aos computadores quanticos e ao teletransporte, ainda que a ciência satisfaça nossa ansiedade pela verdade, a vida na sua extensão será uma estranha cheia de surpresas. Nossa sina é a filosofia, a eterna incerteza. A única verdade é que nunca saberemos a verdade.


PRÉ-HISTÓRIA


Outro dia vi a imagem chocante do buraco deixado na pele por uma agulha de seringa. A foto ampliada mostra o tamanho da violência provocada no corpo pelo fino metal. Um buraco imenso, uma cratera com sangue nas bordas. Isso me fez pensar que injeções são aplicações rotineiras e que a violência é banalidade na medicina.


Estamos com naves no cosmos, entregando lanches em drones, mas continuamos furando pessoas com agulhas. Não só isso. Mulheres seguem torturadas nos exames de mama, homens nos exames de toque retal, tubos são enfiados goela abaixo, bolsas são penduradas no ventre, gargantas furadas, ossos quebrados e corpos rasgados nas cirurgias. E agradecemos por ter acesso a essas torturas. É o que temos pra hoje.


Estamos na barbárie. Não conseguimos ver isso claramente porque estamos na caverna. Basta sair um pouco e olhar pra tras, o século XXI é a pré-historia. É crescente a contaminação por remédios opiaceos e antibioticos. As águas das cidades são tratadas com fluor, cloro e outros metais pesados. Não é mais seguro lavar legumes nem escovar os dentes nas torneiras. A agua do banho é duvidosa, o sabonete é duvidoso, o shampoo é duvidoso.


Ainda existem escravos em fazendas e em depósitos de imigrantes clandestinos. O tráfico de orgãos é um mercado em expansão assim como o sequestro de crianças. Os mares estão sujos, os rios não escapam, o ar nem se fala. O que aconteceu como a espécie humana?


Projeto meu espírito otimista para o futuro e vejo a medicina cuidando sem precisar furar peles, machucar peitos e penetrar corpos com ferros. Já descobriram que o corpo é feito de camadas de energia como escudos até chegar na pele. Os tratamentos são aí realizados, remotamente. Nenhum órgão é mais cortado, extirpado, transplantado.


Não há mais DNA lixo nem lixo nas aguas e no ar. Darwin é lembrado como um inglês rico sustentado por um lobby da industria farmaceutica e até Freud, fumante inveterado, é lembrado como aquele que chamava de “inconsciência” o que todo mundo hoje sabe ser a “superconsciência”.


Boto fé!







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