No risco de perder eleitores pretos animados com Trump, Kamala Harris publicou uma lista de mimos para estimular pretos a votarem na preta, ela.
Na lista sedutora está a proposta de 1 milhão de dólares em empréstimos para pequenos empreendedores negros, caso seja eleita. No Brasil seria racismo e compra declarada de votos, crimes.
Nos EUA racismo não é crime e muito menos compra de votos. Tudo está nas tais liberdades individuais no império das gritantes desigualdades e das eleições bilionárias.
Mas nem assim, nem prometendo soltar bufunfa, 20 mil por cabeça, a candidata Democrata conseguiu até agora seduzir a galera. O eleitorado segue desconfiado e pouco disposto a votar. A bronca no entanto não é por ser preta, mas por ser mulher. “Não é a cor da pele imbecil, é o gênero”.
Lembram que o preto-é-o-cara Barack Obama foi eleito e reeleito? Lembram que a branquela Hillary Clinton nadou,nadou e morreu na praia, com uma eleição praticamente ganha segundo as pesquisas? Na ultima hora deu Trump, um sujeito grosseiro, estúpido, nojento, mas homem.
Kamala é flor que se cheire? De jeito nenhum, ela é a própria Rosa de Hiroshima exalando enxofre e pólvora. A diferença é que tem mais astúcia, frieza, inteligência emocional e capacidade de atender com presteza os comandos do deep state, as grandes corporações. Mas é mulher!
Donald Trump também atenderá ao deep state, todos atendem, mas ao contrário de Harris vai dar trabalho para entender metáforas e funcionar vários neurônios ao mesmo tempo. Mas é homem!
Obama decidiu entrar de sola nos eleitores alheios e machistas. “Vocês estão pensando em ficar de fora ou apoiar alguém que irá rebaixar vocês? Por que vocês acham que isso é um sinal de força? Por que isso é considerado ser homem? Colocar as mulheres para baixo não é aceitável”, discursou o ex-presidente para uma platéia de homens que colocam mulheres para baixo.
O mais irônico naquelas bandas é mulher votar animadamente em homens como Trump, daí o esforço Democrata em ampliar a caça ao voto feminino nesse final de campanha. Haja marketing e dinheiro pra convencer mulher a escolher mulher e homem a aceitar ser dirigido por mulher.
O grupo de Kamala já investiu mais de 1 bilhão de dólares na campanha, quatro vezes mais que Donald Trump, mesmo assim sua candidatura não avança no país de votos comprados mais "democrata" do mundo.
O Brasil e países da América do Sul podem colocar suas barbichas de molho porque Trump eleito vai arregaçar pro lado de cá. Mesmo com tanto dinheiro investido, Kamala pode repetir Hillary e morrer na praia contra o mesmo estrupicio de 2016. Afinal, é mulher.
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