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Foto do escritorArthur Andrade Tree

A SEDUÇÃO CHINESA


O país de Confucio do alto dos seus quatro mil anos de historia armou uma armadilha fenomenal para o ganancioso Ocidente cair feito pato.

E caiu!


Astuto, o pais comunista-capitalista primeiro abriu seus mercados para os empresários se lambuzarem de doce veneno. Atraidos como moscas, transferiram suas empresas para onde não pagariam impostos e ainda teriam mão de obra farta e barata, quase escrava. Imaginando-se mais espertos que os “amarelos”, não perceberam a arapuca.


Em quarenta anos a China bebeu, comeu, absorveu ao maximo a tecnologia do Ocidente sem precisar sair de casa. E fez varios upgrades.


Na sequencia enviou seus estudantes para formações em Harvad, Yale, Oxford, Duke, com o compromisso de retornarem às bases com vasto curriculo. Por fim, com dinheiro nascendo feito arroz, passou a comprar setores sensíveis dos EUA e Europa - estudios de cinema, terras, empresas.


CINEMA CHINÊS


Em 2016 o conglomerado chinês Wanda comprou o estúdio de Hollywood Legendary Entertainment por US$ 3,5 bilhões. O Legendary é um dos maiores com catálogo que inclui a trilogia de Batman, “Godzilla”, “Jurassic World”, dentre outros. Ou seja, os chineses entraram na guerra do cinema ampliando o mercado para o Oriente.


Hoje atores e atrizes orientais dividem o tapete vermelho do Oscar. Em 2023 o filme “Tudo em todo lugar ao mesmo tempo” sobre uma familia chinesa, rodado em 38 dias, faturou sete estatuetas. O filme custou a bagatela de US$ 25 milhões. Para efeito de comparação o novo Missão Impossivel de Tom Cruise já está nos US$ 400 milhões e longe de concluir - estreia em 2025.


Já o segundo maior proprietário estrangeiro de terras por lá é o chinês Tianqiao Chen, com mais de 198 mil acres no Oregon, ou 100 mil campos de futebol.

Hoje os EUA ainda devem os olhos da cara aos bancos chineses, mais de US$ 800 bilhões ou 25% de toda sua dívida impagável.


Na Europa precisou a União Europeia dar um basta usando a legislação para conter a fome chinesa por empresas no Reino Unido, Alemanha, Holanda dentre outros. Na America do Sul chineses controlam portos, empresas agrícolas e investem pesado em setores estrategicos como energia renovável e minerais críticos - alumínio, cobre, ferro, grafita, ouro, manganês, urânio e nióbio.


Alem de dinheiro e sem dar um tiro, a China passou a exportar tecnologia, maquinas e capital para um mundo ocidental de joelhos que finge-se em pé.

Para tentar dar calote no grito, o Ocidente ensaia guerra. Os chineses armados até os rashis silenciam enquanto fecham acordos de sangue com Russia e India com quem forma a trilogia atômica.


Para o trio, dinheiro não falta e ninguem faz guerra sem ele. No lado oposto, o dinheiro made in USA se esvai em toneladas na Ucrania e Israel. Se estudassem história saberiam que o estilo oriental de ser é deixar o inimigo ficar à míngua para depois desossar.


JOVENS OBESOS


Há alguns anos os EUA não conseguem renovar suas forças armadas por falta de jovens aptos. Muitos não querem servir e outros estão obesos ou drogados. Internamente o país bélico beira uma guerra civil. A pobreza toma as ruas e calçadas das grandes cidades. A desigualdade social é brutal.


Enquanto isso China e Russia renovam suas forças armadas com jovens alimentados de arroz com pato agridoce e “borsh”, a sopa de beterraba com carne, batata, cenoura, repolho, tomate e outros legumes cortados grosseiramente.


Ambas somam a maior força naval do mundo com 1.511 navios - junto com Coreia do Norte chegam a 2.016 embarcações de guerra. Os EUA têm 472.


Externamente ampliam parcerias e reforçam suas economias. A nova rota da seda seduz o mundo com produtos, dinheiro e futuro. O banco dos Brics, dos cinco paises integrantes iniciais, deve chegar a dez com adesão de Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã. A Argentina está em stand by.


O Ocidente tem forte maquina de propaganda e fake news usando a grande imprensa, as redes sociais, o cinema e a comunidade de informações. Mas isso não ganha guerras. Para um bom entendedor, como dizia Bob Dylan, não se fazem revoluções com canções.


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