A população mundial está em queda. A ONU projeta 10 bilhões até 2100. Penso nisso com certo espanto, afinal no século 22 seríamos 14 bi pelo ritmo atual de nascimentos e mortes. Não será mais.
Quando a ONU divulga suas projeções com tanta antecedência é para nos dizer "aceitem que dói menos" ou nos preparar para o desfecho? O organismo tem nas suas planilhas um retrato do perigoso futuro que não acessamos.
Sabe por exemplo da sequencia de epidemias que irão dizimar milhões nos próximos cinquenta anos. Sabe também do aumento das guerras e dos conflitos que executarão crianças antes que cresçam e mulheres antes que procriem. No meio levarão idosos para reduzir gastos com previdencias e lógico, os rebeldes.
Hoje 25 milhões morrem no mundo por ano, 97 mil por dia, enquanto nascem 30 milhões. Parece muito, mas é uma queda brutal. Em 1950, nasceram 74 milhões de crianças, subiu para 120 milhões no ano 2000 e alcançou 130 milhões em 2012. Dai em diante foi só queda de um lado e aumento de mortes do outro.
EUGENIA NEGATIVA
Há pressa em eliminar gente em um programa eugenista. O termo de origem grega significa "bem nascido", criado pelo inglês Francis Galton, primo de Charles Darwin.
Ele acreditava ser possível manipular a hereditariedade e produzir seres humanos melhorados.
A eugenia humana teve grande repercussão na Alemanha e sobretudo nos Estados Unidos, país para onde migraram muitos nazistas.
Por lá a eugenia acabou por assumir outra vertente - a de evitar que pessoas inferiores pudessem ter filhos, a eugenia negativa. É exatamente o que fazem eliminando, na fonte, palestinos, muçulmanos, africanos e outras etnias consideradas inferiores.
A guerra na Ucrânia, por exemplo, tem eliminado em grande escala ucranianos, povo considerado inferior na Europa. Para poupar seus soldados, os EUA terceirizam a eugenia. Simplesmente fornecem armas para os ucranianos serem eliminados pelo poderio russo. Da mesma forma terceirizaram a eugenia em Gaza, dando misseis e munições ao poderoso exército de Israel. Apenas nessas duas guerras, os EUA contribuiram para a queda da população em pelo menos 300 mil inferiores.
DESESPERADOS
Guerras de um lado, epidemias do outro. Em 2015, o então presidente americano Barak Obama alertou, em discurso, sobre uma pandemia que iria abalar o mundo. Quatro anos depois, em 2019, apareceram os primeiros casos da Covid-19. Obama alertou, mas nada fez. Pelo menos 15 milhões morreram sufocados em todo mundo, registra a Organização Mundial de Saúde. Menos gente fraca no planeta.
Só no Brasil foram 700 mil mortes estimuladas pelo então presidente da república Jair Messias, um eugenista. Como não bastasse, o ex-presidente brasileiro incentivou o armamento geral, colocando pistolas, fuzis e metralhadoras nas mãos de quem se dispussesse a matar por uma briga no trânsito.
Ainda sob ordens do presidente, o Exército liberou mais de cinco mil armas para condenados por tráfico de drogas e homicídios. Mais de um milhão de novos armamentos entraram em circulação no país. Durante seu governo, o índice de assassinatos aumentou 24% em relação às gestões passadas. Só em 2022, seu último ano, foram registradas 45 mil mortes por armas de fogo, 123 por dia.
Sua tarefa orientada pela matriz foi cumprida. Ele tinha tanta segurança do suporte garantido por seus superiores - para quem batia continências - que não se intimidava em pregar abertamente a tortura, a morte de 30 mil petistas e se lixar para os contaminados pela Covid-19. Dificilmente será punido por seus crimes, pelo menos não pela justiça oficial, mas de alguma forma ele pagará, todos pagam.
Os Estados Unidos já pagam. Hoje a chance de uma pessoa morrer por lá antes de chegar aos 40 anos é muito maior do que, por exemplo, em Bangladesh. Morre-se por "desespero".
Jovens desesperados estão se matando aos montes contaminados por fentamil, um opióide 100 vezes mais potente que a morfina e 50 vezes mais que a heroina. A cidades estão invadidas por essas bombas relógio, além do álcool, do tráfico de drogas, do crime organizado e dos fast foods mortais.
A ecologia psiquica está tão destroçada quanto a ecologia ambiental no pais mais tecno consumista do planeta. Esse é o retorno do que fizeram e fazem no resto do mundo, o império autodevorado por suas crias internas, seus monstros domésticos.
A velha lei da causa e efeito, o aqui se faz, aqui se paga. A queda é iminente mas, não se iludam, trará efeitos danosos para toda atmosfera do planeta.
Bum!
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